Portal MS - www.portalms.com.br - 03/07/2008
Cerca de 12 mil índios que moram em aldeias de Amambai, Coronel Sapucaia e Aral Moreira, na região de fronteira do Estado em Mato Grosso do Sul com o Paraguai, estão sem assistência com a adesão dos servidores da Funasa da região ao movimento grevista.
Os motoristas e agentes de saúde querem o retorno do abono de R$ 590,00 aos salários referentes a extinta "Indenização de Campo", que foi transformada em gratificação a "GACEN", que segundo os grevistas, passou a beneficiar apenas setores das categorias funcionais de agente de saúde pública e guardas de endemias, que desenvolvem trabalho de combate e controle de endemias em caráter permanente.
"Acontece que nas aldeias indígenas os agentes de saúde os agentes acabam atuando, de forma permanente no combate e no controle de endemias como tuberculose, hanseníase, chagas, leishmaniose e vacinação anti-amarílica entre outras ações que nos credencia a receber os recursos cobrados", argumentou um dos agentes de saúde grevistas ao relatar que o corte no abono significa uma perda no patamar de 40% nos salários dos agentes de saúde que prestam serviços a Funasa em todo o País.
Sem agentes e motoristas, os trabalhos preventivos de campo, como atendimento médico e odontológico estão parados. As viaturas estão paradas no pátio do Pólo Regional e somente a viatura de plantão permanece em operação para atender casos de extrema emergência.
Com a demanda represada aumentou o movimento na Casai (Casa do Índio), que funciona dentro do Pólo Regional. Segundo a Funasa, nas aldeias os agentes de saúde indígena e os postos de saúde estão funcionando normalmente, apesar da greve.
PIB:Mato Grosso do Sul
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