No Maranhão Indigenas interditam BR para exigir uma educação de qualidade nas aldeias

Rádio Boa Notícia radioboanoticia.com.br - 21/06/2017
Indígenas Guajajara das Terras Indígenas Pindaré e Carú, liderados por mulheres e mães de alunos indígenas, interditaram na manhã da ultima terça-feira dia 20 a BR 316 que corta uma das terras. O protesto foi contra a falta de atuação da Secretaria de Educação do Estado do Maranhão.

Uma das liderança indígenas Flaubeth Rodrigues Guajajara, que é professor do Centro de Educação Escolar Indígena Januária, afirma que na região são mais de 500 alunos atendidos atualmente por 78 professores, sendo que destes apenas 27 são contratados e 51 professores estão aguardando o resultado do seletivo que estava prevista pra ser divulgado no dia 17 de julho, mas que foi prorrogado para o dia 23 do mesmo mês.

De acordo com Flauberth Guajajara desde o dia 10 de abril as escolas indígenas no Maranhão estão funcionando parcialmente, sendo que, algumas estão totalmente paralisada. O professor alega ainda a falta de conhecimento da equipe administrativa da Secretaria de Educação do Estado, de saber trabalhar com a educação indígena.

O reconhecimento da educação bilíngüe intercultural apesar de ter sido constituído em 1988 e as suas legislações específicas às necessidades indigenas, no entanto esse modelo educacional nas aldeias indígenas em todo o Brasil tem ficado somente no papel, por que na pratica a situação vivenciada pelos povos indígenas é de completo abandono, falta estrutura física adequada, professores qualificados, merenda escolar e materiais didáticos para o processo de aprendizado dos alunos com teor pedagógico à sua cultura.

Ter uma educação diferenciada é uma particularidade da condição indígena, que apos muitas lutas conquistaram sua parte no direito universal à educação escolar.




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PIB:Goiás/Maranhão/Tocantins

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