Noticidade - http://www.noticidade.com - 03/12/2013
Os índios que praticamente já tomaram posse de algumas fazendas na região da Buriti em Sidrolândia afirmam temer nova tragédia em conflito com fazendeiros que já anunciaram contratar seguranças, o que os índios chamam de "milícias".
O clima na região volta a ser tenso depois do vencimento no prazo imposto pelos produtores rurais ao governo federal para solucionar a questão indenizando os fazendeiros e repassando de vez as propriedades aos indígenas.
Os indígenas culpam o governo federal e a união pelo conflito. "Quem errou foi o governo federal, quando deu títulos aos produtores rurais de terras que eram nossas. Ele precisa consertar o erro. Temos esperança que o governo dê uma solução e de que esse impasse se resolva ainda neste ano", afirmou o líder indígena Alberto Terena, de 40 anos. Após a ocupação das fazendas da Terra Indígena Buriti, os índios começaram a plantar. Na fazenda Buriti, eles cultivaram em uma área de aproximadamente 10 hectares. No local eles plantaram milho, feijão-de-corda, abóbora, mandioca, pepino e batata-doce, abacaxi, banana e melancia.
Caciques afirmam que até o momento que a força nacional permanecia no local eles de fato estavam mais tranquilos, porém agora a insegurança e a incerteza é o que impera na região.
Na última sexta-feira (29), o Ministério da Justiça determinou a permanência da Força Nacional de Segurança Pública na área da Terra Indígena Buriti e nos municípios da região do cone sul do estado. O objetivo da operação é evitar novos conflitos entre índios e produtores rurais.
A permanência dos militares na região foi determinada por uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o texto, as equipes devem ficar no estado por 90 dias, prazo que pode ser prorrogado.
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PIB:Mato Grosso do Sul
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