O governador José de Anchieta fez o lançamento oficial, na manhã de domingo (20), da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa nas terras indígenas Raposa/Serra do Sol e São Marcos. A solenidade aconteceu na comunidade Surumu/Barro e contou com a presença de diversas lideranças. A estimativa é vacinar 45 mil cabeças de gado bovino no período de 1o a 10 de dezembro.
A vacinação é uma ação conjunta do governo estadual, através da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (Aderr) com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Fundação Nacional do Índio (Funai). As vacinas foram doadas para o Governo de Roraima pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos Para Saúde Animal (Sindan), pelo Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC) e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA).
Anchieta disse que as comunidades indígenas contam com cerca de 10% do rebanho bovino do Estado e que a meta do governo é vacinar sua totalidade. "Nós temos que erradicar a febre aftosa para junto ao Ministério da Agricultura nos tornarmos uma área livre da febre aftosa. Isso só acontece com a vacinação. Nossa campanha também é educativa e o Estado tem o prazer, e faz isso com muita responsabilidade, financiar essa campanha de vacinação nas comunidades devido as dificuldades que nossos irmãos índios têm", declarou o governador.
A vacinação nas Terras Indígenas em fronteiras é uma ação estratégica, onde se somam os esforços dos governos federal e estadual e Comunidades Indígenas para tornar Roraima livre de Febre Aftosa. A segunda etapa de vacinação contra a Febre Aftosa, fora das terras indígenas, teve início no dia 1o deste mês, na fazenda São Domingos, na estrada do Taiano, município de Alto Alegre.
Todos os criadores de bovinos e bubalinos do Estado devem aplicar a segunda dose da vacina contra a doença nos rebanhos até o dia 31 deste mês. Nesta segunda etapa, a meta da Aderr é imunizar a totalidade do rebanho, estimado em 770 mil cabeças. Esse é o tamanho do plantel cadastrado no banco de dados da instituição.
O alcance da meta de vacinação é um dos requisitos determinados pelo Mapa para conceder a mudança de status de Roraima, hoje considerado de Alto Risco para Febre Aftosa, para médio risco e, posteriormente, livre de Aftosa com Vacinação.
O objetivo é liberar o Estado para exportar carne para outros estados do Brasil, além do Amazonas, assim como também para o mercado internacional. Diante disso, todos os criadores de animais bovinos e bubalinos são obrigados a vacinar.
Os pecuaristas têm até o dia 15 de novembro para fazer a notificação do gado vacinado. Deverá, no ato, apresentar as notas fiscais das vacinas e a estratificação. Isto inclui todas as informações com as classificações dos animais, separados por idade, sexo, etc., na Unidade de Defesa Animal (UDA) mais próxima da propriedade.
O criador que não vacinar o seu plantel estará sujeito ao pagamento de multa de R$ 1.040,00 acrescida de R$ 65,00 por cabeça não vacinada. Além disso, o criador ficará impedido de retirar a GTA (Guia de Transporte Animal) para comercialização dos animais.
http://www.rr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12477:governador-lanca-vacinacao-contra-aftosa-em-areas-indigenas&catid=172:destaques&Itemid=157
PIB:Roraima/Lavrado
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